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Acredita-se que a seguinte charada foi escrita por Einstein quando ainda era um menino. Também é por vezes atribuída a Lewis Carrol, embora não haja nenhuma evidência de que qualquer um deles realmente tenha escrito. De qualquer maneira, é diabolicamente inteligente e é popularmente chamado de “enigma de Einstein”. Há rumores de que apenas 2% da população mundial pode resolvê-lo.

Veja se você pode:

Há cinco casas com 5 cores diferentes em uma fileira. Em cada casa mora uma pessoa de uma nacionalidade diferente. Os cinco proprietários bebem um certo tipo de bebida, fumam uma determinada marca de charuto e mantém um certo animal de estimação. Nenhum deles tem o mesmo animal, fumam o mesmo cigarro ou bebem a mesma bebida. Outros fatos:

1. O inglês vive na casa vermelha.

2. O sueco tem cachorros como animais de estimação.

3. O dinamarquês bebe chá.

4. A casa verde fica à esquerda imediata da casa branca.

5. O dono da casa verde bebe café.

6. O proprietário que fuma Pall Mall cria pássaros.

7. O dono da casa amarela fuma Dunhill.

8. O proprietário que vive na casa do meio bebe leite.

9. O norueguês vive na primeira casa.

10. O proprietário que fuma Blends vive ao lado do que tem gatos.

11. O proprietário que cria cavalos vive ao lado do que fuma Dunhill.

12. O proprietário que fuma Bluemasters bebe cerveja.

13. O alemão fuma Prince.

14. O norueguês vive ao lado da casa azul.

15. O proprietário que fuma Blends vive ao lado do que bebe água.

A questão é: a quem pertence o peixe?

Não há truques, tudo o que requer é uma lógica simples. Uma dica para resolver o problema é criar um quadro dividido em colunas e linhas: uma coluna para cada casa e 5 linhas para nacionalidade, cor, bebida, cigarro e animal.

Sabe-a resposta? Não deixe de postar nos comentários! 



Fonte: FLScience


Rosemary Brown, uma viúva londrina, que tinha um piano, mas seus conhecimentos musicais não eram suficientes para tocá-lo. Ela conhecia apenas um músico - um ex-organista de igreja, que tentara ensiná-la a tocar o instrumento. De súbito, o mundo musical e o resto de Londres viram-se pressionados a explicar como, em 1964, Rosemary começou a compor peças musicais que pareciam ter sido escritas pelos grandes mestres.

Na verdade, Rosemary Brown autoproclamava-se clarividente; sua mãe e avó também seriam médiuns. Ela contou que Franz Liszt, que a "visitara" certa vez em uma visão, quando ela era criança, apareceu a sua frente e começou a trazer-lhe partituras de compositores como Beethoven, Bach, Chopin e outros. Cada um deles ditava sua própria música. Às vezes, disse ela, os músicos controlavam suas mãos, movendo-as de acordo com o estilo musical adequado, outras vezes, eles apenas ditavam as notas. Entre as obras que Rosemary produziu estão incluídas as conclusões da Décima e da Décima Primeira Sinfonia de Beethoven, que ficaram inacabadas devido à morte do compositor; uma sonata de Schubert de quarenta páginas, e numerosas obras de Liszt e outros.

Rosemary Brown obteve destaque na mídia nos anos 70. Apareceu em programas de TV, dentre eles um documentário para a emissora britânica BBC, em abril de 1969. Nesta ocasião, chegou a "psicografar" diante das câmeras uma partitura inédita de Liszt. A peça produzida chamava-se Grübelei e era de elevada dificuldade técnica: possuía seis sustenidos na clave e compassos distintos para as mãos: 5/4 na direita e 3/2 na esquerda. Ao fim da psicografia, Brown afirmou que a peça era difícil demais para ela própria executar. Um pianista profissional então se ocupou de tocá-la. Posteriormente, a peça Grübelei foi analisada por Humphrey Searle, compositor britânico e grande estudioso de Liszt, que ressaltou, em seu artigo, as harmonias avançadas e a tonalidade típica das últimas composições de Liszt.

Músicos e psicólogos examinaram as partituras e investigaram tanto as músicas quanto os testemunhos de Rosemary. Embora alguns críticos tenham descartado a possibilidade de que a obra tenha sido copiada, ou que não tenha sido bem copiada, outros ficaram impressionados com o nível do trabalho. Todos concordaram que cada peça produzida por ela foi definitivamente escrita no estilo do compositor ao qual era atribuída.

Ninguém encontrou provas de que Rosemary pudesse estar mentindo, e os estudiosos, em sua maioria, afirmaram que ela estava sendo sincera. Música de qualidade ou não, o fato inegável é que era música muito além da capacidade de Rosemary Brown. Liszt, no entanto, decepcionou Rosemary em um aspecto. Em sua primeira visita, segundo declarações da clarividente, o compositor prometeu transformá-la um dia em grande virtuose. Não obstante, ela continuou sendo uma pianista medíocre.

Talvez esse seja o motivo pelo qual, ainda conforme Rosemary, os compositores, que ditavam suas músicas a ela em inglês, freqüentemente levantavam as mãos e gritavam Mein Gott! (Meu Deus!).


O frango sem cabeça

Uma das maiores formas de entretenimento de nossos antepassados eram os espetáculos circenses. Nestes shows, não eram apenas os animais que eram cruelmente maltratados nos bastidores, haviam também humanos com deformações que, apesar de não serem maltratados como os animais, eram explorados pelos donos dos circos que tiravam proveito de duas deformações para enriquecerem, e estas pessoas eram muitas vezes os pontos altos do espetáculo.

A presença deste tipo de atração nos circos revelava uma verdade que muitos não admitem, apesar de verdadeira: nós humanos somos instintivamente fascinados por coisas bizarras ou esquisitas demais, principalmente quando esta "atração" é relacionada a outros humanos. Isso é tão verdade, que sua curiosidade levou você leitor até a esta lista. Encontramos 20 pôsteres dos mais famosos e bizarros artistas de circo de todos os tempos. Veja todos a seguir:

Mirin Dajo

1. Mirin Dajo, o "alfineteiro" humano

Na década de 1940, Dajo era conhecido por suas performances de palco, onde permanecia parado enquanto seu assistente o atravessava com lâminas de esgrima, uma a uma. O show era assustador, mas Dajo nunca vacilou, nunca mostrou a menor dor.

Os médicos resolveram estudar o caso de Dajo. Ele então foi convidado para exames médicos e para a surpresa dos Dajo estava muito bem. Com a lâmina da esgrima atravessada no peito, Dajo se dirigiu até um laboratório para exames de raios-X, onde constataram que não se tratava de uma trapaça. A esgrima de fato atravessou seu abdômen, passando próxima a seus órgãos internos sem danificá-los.

Apesar de sua incomum habilidade, Dajo acabou vacilando em uma de suas apresentações e morreu aos 35 anos com uma ruptura de sua veia aorta, após uma apresentação onde engoliu uma espada de aço afiada.

Lucia Zarate

2. Lucia Zarate, a "menor pessoa que já viveu"

Portadora de ananismo primordial microcefálico do tipo 2, Zarate nasceu em San Carlos, México, em 1890. Mesmo quando completou 18 anos, ela manteve sua estatura minúscula e pesava menos de 2 kg.

3. O incrível homem "piercing"
O Homem Piercing

Apesar de hoje os piercings serem algo normal, na década de 1930 acessórios pontiagudos.
Piercings em humanos eram considerados algo bizarro. O artista da imagem era conhecido como o "Pierced Man", e assim como Mirin Dajo ele também fazia sucesso com sua atração de palco nos circos, onde perfurava sua pele e seus membros com

4. Pip e Flip, as "gêmeas de Yucatan"

Causada por uma falha de desenvolvimento neurológico, a microcefalia fez com que as gêmeas Pip e Flip nascessem com crânios menores do que os das demais pessoas. 

Pip e Flip

5. Eli Bowen, a "maravilha sem pernas"

Nascido em 1844 no estado norte-americano de Ohio, Bowen impressionava o público com seus giros, quedas e acrobacias, que realizava mesmo sem ter pernas. Portador de focomelia, doença genética conhecida popularmente como "membros de foca", ele viveu até os 79 anos de idade.

Eli Bowen

Boxeadores Circenses

6. Oddity Fat & Skinny Man, os "boxeadores circenses"

Oddity Fat & Skinny Man eram famosos na década de 1900 como os boxeadores circenses. Isto por causa das exageradas medidas de seus corpos, um era baixo e muito gordo, o outro alto e magro demais. As apresentações deles eram artísticas e hilárias, eles não se espancavam no palco, mas arrancavam boas gargalhadas do público.

7. Fred Wilson, o "garoto-lagosta"

Nascido nos estado norte-americano de Massachusetts em 1866, Wilson era uma das principais atrações de um circo na época. Ele era portador de uma condição chamada ectrodactilia, que fazia com que os afetados nascessem sem o dedo central nas mãos ou pés - que acabavam parecendo com as pinças de lagostas e caranguejos.

8. Josephene Corbin, a mulher de "quatro pernas"

Josephene Myrtle Corbin foi uma mulher americana célebre por ter sido uma atração de circo. Corbin ficou famosa por ter quatro pernas e duas vaginas como defeito de nascença, provavelmente resultante da fusão de dois embriões no útero de sua mãe. Apesar de ter tantas pernas, apenas uma era completamente funcional.

9. John Jennings, o "sansão moderno"

Sansão Moderno

10. Mike, o frango "sem cabeça"

Não eram apenas os humanos que eram explorados por suas deformações em shows de horrores do passado. Mike, um frango que não tinha cabeça, também era uma das atrações circenses da época. Mike perdeu sua cabeça em um acidente, mas acredite ou não, o franguinho viveu 18 meses sem sua cabeça, apenas sob os cuidados de seu dono. 

Minnie Woolsey

11. Minnie Woolsey, a Koo Koo, ou "garota-pássaro"

Afetada pela síndrome de Seckel, Woolsey sofria de uma condição que causou a ela alguns problemas mentais e a deixou careca e quase cega - motivo que a fazia usar óculos enormes. Ela foi enviada para um asilo no estado norte-americano da Geórgia, onde permaneceu até ser liberada por um diretor de circo, que a acolheu e a incluiu em seus espetáculos como a garota pássaro.

12. Um artista com enormes pés, e um artista sem braços


Os artistas

13. Unzie, o "albino"

Unzie nasceu na Nova Zelândia, mas passou a trabalhar para o Barnum & Bailey Circus desde criança para uma turnê pela Europa e, eventualmente, pelos EUA. Unzie era albino e tinha um cabelo estilo afro bem diferente. O pessoal do circo faturou uma boa grana com ele, pois ele ficou muito conhecido como o "Incrível Australiano Aborígene".

As pessoas pensavam que ele era realmente um aborígene albino, que nasceu em uma tribo e que era adorado como uma espécie de deus por seu povo. Sua história rodou pelo mundo e alguns cartazes com desenhos mostravam o jovem Unzie vivendo em condições primitivas entre aborígenes e cangurus.

Annie Jones

14. Annie Jones, a "mulher barbada"

Provável portadora de hirsutismo, aos cinco anos de idade Jones já possuía costeletas e um bigode completo. A garota foi sequestrada por um frenólogo - nome dado aos estudiosos da teoria de que a aparência de uma pessoa poderia demonstrar suas características mentais, mas conseguiu escapar de seu sequestrador enquanto seus pais ainda estavam no julgamento do seu sequestro.

15. Ella Harper, a "garota camelo"

Ella Harper, nascida no Tennessee, EUA, em 1873, ficou amplamente conhecida na época como a "garota camelo". Harper nasceu com uma rara condição ortopédica chamada recurvato genu congênita, que fazia com que seus joelhos se dobrassem para trás. Sua preferência para andar de quatro resultou em seu apelido de "garota camelo". Em 1886, ela foi apresentada como a estrela do Circo WH Harris, aparecendo em jornais em cidades por onde o circo passou.

Ella Harper

16. Felix Wehrle, o "homem da pele elástica"

Felix Wehrle era um americano que ficou famoso no circo no século 19 por sua deformidade. Ele sofria de uma doença rara chamada síndrome de Ehlers-Danlos ou Cutis elastica. A doença se mostra como um defeito na produção do colágeno. O colágeno no tecido conjuntivo é responsável por auxiliar na resistência à deformação dos tecidos, é um importante contribuinte para a força física da pele.

O homem de 2 cabeças

17. O "espetacular homem de duas cabeças"

Pessoas com condições de nascença anormais eram os pontos altos dos espetáculo de horrores da época. Muitas vezes porque as pessoas não estavam muito acostumadas com isso, e não havia também tanta informação naquela época. Este homem sofreu com uma condição de nascença também resultante da fusão de dois embriões no útero de sua mãe. Ele ficou conhecido na época com o "espetacular homem de duas cabeças".

Mulher tatuada

18. A "mulher tatuada"

Em nossos dias é absolutamente normal alguém ter seu corpo inteiro, ou grande parte dele, tatuado. Mas no passado, em uma época em que as mulheres mal mostravam as pernas, isso era absolutamente estranho. É por isso que esta mulher ficou tão conhecida nos show de horrores da época como a "mulher tatuada".

19. Alice Doherty, o "bebê peludo" de Minessota

Não, não é o Chewbacca. Alice Elizabeth Doherty foi uma das mais fantásticas "aberrações" americanas de todos os tempos, a única pessoa conhecida por ter nascida nos Estados Unidos com a condição extremamente rara de hipertricose lanuginosa. Ela nasceu em Minneapolis, EUA, em 14 de março de 1887, de pais normais e ela tinha dois irmãos, um menino e uma menina, que também eram normais. Ao nascer, Alice estava toda coberta por cabelo loiro de cerca de 5 cm de comprimento. Ela começou sua carreira no circo com 2 anos de idade. "Alice era brilhante e inteligente no palco", comentou um escritor americano. "Ela tinha lindos olhos azuis, e era tão brincalhona quanto um gatinho", completa.

A família de Alice mudou-se para Dallas, no estado do Texas, entre 1900 e 1910, e foi lá que Alice se aposentou em 1915. Ela faleceu em 13 de junho de 1933, de causas desconhecidas, com a idade de 46 anos de idade.

Isaac

20. Isaac W. Sprague, o "esqueleto vivo"

Embora tenha sido uma criança normal na maior parte de sua infância, Sprague começou a perder peso com 12 anos de idade. Em 1865, ele se juntou a um espetáculo de circo, tornando-se "o esqueleto vivo". Sprague casou-se com Minnie Thompson e o casal teve três filhos, saudáveis, robustos e "fortinhos". Ele morreu aos 44 anos de idade, com 1,70 m de altura e pesando pouco mais de 43 quilos. Apesar de ter ajudado a enriquecer os donos de circo cujo qual ele trabalhou, Sprague morreu na pobreza, de asfixia.

O primeiro suicídio da História

O primeiro suicida que a História dedica umas linhas é Periandro (século VI a.C.), um dos Sete Sábios gregos. Diógenes Laercio contou como o tirano coríntio queria evitar que seus inimigos esquartejassem seu corpo depois de morto, motivo pelo qual elaborou um plano digno de Norman Bates. O monarca escolheu um lugar afastado na floresta e encarregou dois jovens militares que lhe assassinassem e enterrassem ali mesmo. Mas as ordens do maquiavélico Periandro não acabavam aí: tinha encarregado a outros dois homens que deviam seguir seus assassinos, matá-los e sepultá-los um pouco mais longe. A sua vez, outros dois homens deviam acabar com os anteriores e enterrá-los alguns metros depois, assim até um número desconhecido de mortos. Em realidade, o plano para que o cadáver do sábio não fosse descoberto era brilhante, mas em vez de um suicídio tinha jeito de massacre coletivo.

O suicídio mais tonto


John Berryman (1914-1972) O autor de "Homage to Mistress Broadsheet" teve desde criança uma relação muito estreita com o suicídio. Aos 12 anos descobriu o cadáver de seu pai, que acabara de dar um tiro na própria cabeça. Esta imagem inspirou suas famosas 77 canções do sonho em poesia que acabou ganhando o Pullitzer de poesia. Ainda que Nick Cave seja fã seu, os que lhe conheceram falaram de seu caráter impossível: perverso, alcoólatra e manipulador. Em 1972, consumido pelo desespero, pulou de uma ponte de Minneapolis sobre o rio Mississipi. Berryman não caiu na água e sim no lodo a margem dos rio onde morreu asfixiado.

O suicídio mais ordenado


Robert E. Howard (1906-1936) Autor de novelas baratas, é comumente lembrado por três coisas: foi amigo íntimo de Lovecraft, criou o personagem de "Conan o bárbaro" e perpetrou um meticuloso suicídio. Quando sua mãe entrou em coma, Howard primeiro assegurou o futuro de sua obra, depois pediu emprestado um revólver e perguntou a um médico sobre as possibilidades de sobreviver a um disparo na cabeça. A véspera de seu suicídio reservou três túmulos no cemitério local -um para sua mãe agonizante, outro para seu pai idoso e um terceiro para ele mesmo- e no dia seguinte deu um tiro na própria cabeça no interior de seu carro. Em sua nota de suicídio reproduziu alguns versos que escreveu quando tinha 10 anos, de modo que também os tinha a mão e preparados para o momento fatídico.

O suicídio com mais senso de humor


Eugene Izzi (1953-1996) Escritor de novelas policiais, propôs seu suicídio como um enigma para a polícia, que quase parece retirado de um de seus livros: Na madrugada de 7 de dezembro de 1996 pendurou-se na janela do décimo quarto andar de um edifício central de Chicago. À manhã seguinte, a polícia encontra o cadáver de Izzi com um colete a prova de balas. Nos bolsos da jaqueta do enforcado encontram um soco-inglês, um spray de pimenta e vários disquetes com partes de sua obra. Quando entraram em sua casa, descobriram várias pistolas carregadas, bem como outras pistas falsas.

O suicídio mais difícil


Attila József (1905-1937) Este atormentado e revolucionário poeta húngaro não se destacou em vida por sua sorte ou habilidade com os suicídios. A primeira tentativa de acabar com sua vida foi ingerindo cinquenta aspirinas, que além das horríveis dores de estômago não lhe causaram grande dano. A seguinte vez, engoliu um veneno que resultou inócuo. A terceira, deitou-se numa via férrea, mas fracassou porque o trem tinha atropelado outro suicida antes. Ao final em sua quarta tentativa conseguiu pôr fim a sua vida ao ser atropelado por um trem, que desta vez não parou.

O suicídio mais visionário


Paul Lafargue (1842-1911) Casado com a filha de Marx, Lafargue foi o introdutor do socialismo na Espanha. Além de escrever a obra mestre "O direito à preguiça", dedicou toda sua vida a difundir a obra de sua nora. Em sua nota de suicídio escreveu "Morro com a suprema alegria de ter a certeza de que muito cedo triunfará a causa à que me entreguei há quarenta e cinco anos". Sem entrar na questão se isto pode ser considerado um triunfo do marxismo ou não, mas seis anos mais tarde os bolcheviques tomaram o poder na Rússia.

O Suicídio mais...?????


Vachel Lindsay (1879-1931) e Charlotte Mew (1869-1928) Poeta estadunidense e vagabundo, é célebre por ser um dos primeiros em criar as bases da crítica cinematográfica, bem como por seu poema onomatopéico "The Congo". Poetisa inglesa que fumava, viajava sozinha e se vestia como um homem, para escândalo da sociedade daquela época. Poeta ele e poetisa ela, compartilharam um método de suicídio surpreendente: ambos beberam uma garrafa de Lysol, um desinfetante vaginal da época.

O suicídio mais ridículo


Ferdinand Raimund (1790-1836) De origem muito humilde, seu rosto acabou nas cédulas de 50 xelins austríacos. Dramaturgo nacional do país da Europa central, conseguiu a celebridade por criticar e fazer sátira dos costumes de seus contemporâneos. Acabou se suicidando por motivos bastante ridículos: foi mordido por um cão e aterrorizado ante a possibilidade de ter contraído a raiva, acabou com sua vida.

O suicídio mais exagerado


Raymond Roussel (1877-1933): Um dandy viajante, milionário e drogado publicou "Locus Solus" e "Impressões da África", com um estilo muito próprio baseado na homofonia. À hora de seu suicídio não quis dar mole ao fracasso. Segundo conta sua biografia, Roussel ingeriu 16 ampolas de Somnothyril, quinze de Soneryl, dez de Hypalene, onze de Lutonal, oito de Phanadorme, uma caixa de Declonol, um frasco de Hyrpholene, dez ampolas de Neurinare e doze de Veriane para suicidar-se. Não é necessário dizer que teve sucesso no seu intento.

O suicídio mais poético


José Assunção Silva (1865-1896) Romântico tardio ou modernista primitivo, este poeta colombiano de curta e influente obra, escreveu "Noturnos', fragmentos que aparecem em qualquer antologia de poesia hispano-americana. Sua obra é pequena porque em um naufrágio, perdeu quase todos seus escritos, a imensa maioria dos quais ainda não publicados. Este fato e a morte de sua irmã Elvira, que foi seu grande amor, tocaram profundamente a José Assunção. Um dia antes de suicidar-se com um disparo na cabeça, pediu a seu médico, o doutor Manrique, que lhe desenhasse sobre a pele o lugar exato que ocupava o coração.

O suicídio mais aparatoso


Nicolás de Chamfort (1741-1794) Escritor parisiense, brilhante e mundano é bem mais conhecido por suas frases e epigramas que por qualquer um de seus livros. Durante a Revolução Francesa, opôs-se ao Terror de Robespierre e ficou preso durante um breve período. Aterrorizado ante a possibilidade de voltar a ser detido e processado, colocou a arma embaixo do queixo e disparou. Chamfort deu tanto azar que destroçou o nariz e a mandíbula mas não se matou. Pegou então um abridor de cartas de seu escritório e se apunhalou várias vezes no pescoço, sem sucesso. Desesperado, tentou no peito e na perna, mas perdeu a consciência antes de conseguir se matar. Foi encontrado por seu criado em uma poça de sangue e Chamfort acabou seus dias em um hospital.

A família suicida


Horacio Quiroga (1878-1937) Aos três meses foi testemunha da cena de seu pai dando um tiro na cabeça com escopeta. Sua mãe voltou a se casar e após cinco anos de casamento, o padrasto se suicidou exatamente como seu pai. Com o tempo, o jovem Quiroga tornou-se professor de castelhano no Colégio Britânico de Buenos Aires e casou-se com uma aluna, que em 1915 se suicidou bebendo um líquido para revelar fotografias. Manteve um breve romance e uma longa amizade com Alfonsina Storni - que se suicidou 20 anos depois se jogando ao mar - na seguinte etapa de sua vida. Um amigo, Leopoldo Lugones, indicou-o para o posto de cônsul do Uruguai na capital portenha. Pouco tempo depois perdeu o mesmo amigo que tomou arsênico. Um ano e um dia após a morte de Lugones, Quiroga ingeriu uma dose letal de cianureto. Pouco tempo mais tarde, sua filha Eglé se suicidou e em 1951 foi a vez de seu filho Dario.

O suicídio mais estúpido


Michael Strunge (1958-1986) Poeta norueguês que se converteu no ídolo maior dos góticos nórdicos. Em uma das suas consultas ao psiquiatra por causa da sua forte depressão causada pelo transtorno bipolar saltou da janela do quarto andar. Suas últimas palavras foram "Olhem! Posso voar!".

Um suicídio em conjunto


Hitler e sua mulher, Eva Braun, suicidaram-se juntos. Entraram no quarto em um bunker, fecharam a porta e Hitler deu um tiro na sua cabeça enquanto Eva ingeria veneno.

Um suicídio por seguir uma moda



Hannah Bond, uma menina emo de 13 anos suicidou-se em seu quarto, depois de duas semanas de aderir ao estilo emo. Ela era fã de "My Chemical Romance" e supostamente estava obcecada com o disco "The Black Parade" e com a morte. Começou a se cortar e a encher suas páginas da internet com fotos de garotas com as veias cortadas ou ursinhos rosados pendurados pelo pescoço cheios de sangue. Enforcou-se com uma gravata para impressionar seus amigos. A jovem deixou uma nota suicida na qual empregou o pseudônimo "Desastre vivente". Ao regressar da casa de um amigo, Hannah Bond disse a seus pais que queria se matar, que lhe responderam "Larga mão de ser boba menina". A adolescente foi encontrada pendurada em uma beliche uma hora após sua advertência.


Túndalo foi um irlandês da Idade Média que afirmou ter “visitado” o inferno por dois dias. Como qualquer pessoa que volta de viagem, Túndalo relatou todos os detalhes do que viu na moradia do coisa-ruim.

O inferno conhecido por Túndalo é, na verdade, um lugar sombrio que simplesmente cozinha as almas “podres” em gigantes panelas. Demônios com forquilhas gigantes são os responsáveis pelos ingredientes e “pescam” pessoas, as cortam em pedacinhos e magicamente as “colam” novamente para cortá-las de novo e de novo e de novo. No inferno de Túndalo as almas pecadoras são eternamente cortadas à julienne para o preparo de um eterno picadinho.

Durante a sua visita ao mundo dos pecadores, Túndalo chegou a passar por provações, ainda que estivesse ali apenas como visitante e não como condenado. Segundo ele, inúmeros demônios sem cabeça o conduziram por um caminho perigoso, por onde ele deveria conduzir uma vaca selvagem (!) em uma ponte cheia de pregos. Tudo isso, claro, enquanto monstros em formato de cavalo (!) tentavam devorar o visitante.

Se você acha que Túndalo parou por aí em sua descrição de inferno, está bastante enganado. Ele ainda falou do temido Acheron, uma espécie de inferno dentro do inferno. Acheron era, portanto, um tipo de besta gigante capaz de engolir 9 mil homens de uma só vez. Essas pessoas engolidas, quando chegam ao estômago da besta, são devoradas novamente, mas agora por animais famintos como cachorros, cobras e ratos – tudo isso enquanto são queimadas e sufocadas. A lição é: nada de ir para o inferno de Túndalo.


A primeira fazenda de corpos (oficialmente conhecida como Centro de Antropologia Forense da Universidade do Tennessee) foi inaugurada pelo Dr. William Bass em 1971. Bass reconheceu a necessidade de pesquisar a decomposição humana depois que a polícia, repetidamente, pediu sua ajuda para analisar corpos em investigações criminais. O que começou como uma pequena área com apenas um corpo evoluiu para um complexo de 12.000 metros quadrados com os restos mortais de 40 pessoas. A instalação ficou conhecida (e ganhou seu apelido) depois de ter inspirado o romance de Patricia Cornwell de 1995, "The Body Farm" (A fazenda de corpos).

Em fevereiro de 2008, depois de meses de busca, investigadores encontraram o corpo de John Bryant - um homem de 80 anos que estava desaparecido. Um suspeito já estava na prisão, mas definir quando Bryant morreu era um dado crucial para o caso. A resposta poderia ser encontrada a partir de dados localizados em um dos centros de pesquisa mais horríveis: a fazenda de corpos.

Quando o Dr. Bass iniciou os trabalhos utilizava corpos de indigentes das unidades médicas de pesquisa. Posteriormente, as pessoas passaram a doar seus corpos ao centro para facilitar os estudos forenses. Não há um padrão comum de diretrizes a serem seguidas por esses centros de estudos, além de segurança, proteção e privacidade. Até mesmo a dimensão das instalações variam. A fazenda de corpos da Universidade Western Carolina tem cerca de 300 metros quadrados. Foi construída para manter 6 a 10 corpos por vez, enquanto a da Universidade do Tennessee possui 40 corpos em seus 12.000 metros quadrados.


Um pouco do que é encontrado na fazenda de corpo: um corpo (dããr).

A fazenda de corpos no Texas é maior: a instalação na Universidade do Texas - Sam Marcos - possui cerca de 20.000 metros quadrados. Cada instalação possui um foco diferenciado. A fazenda de corpos do Tennessee desenvolve um amplo estudo sobre a decomposição do corpo sob todas as condições - enterrado, a céu aberto, sob a água e até no porta-malas de carros. Já em Western Carolina se enfatiza o estudo da decomposição na região montanhosa da Carolina do Norte e do Sul. A fazenda de corpos do Texas também oferece dados específicos da região. Antropólogos forenses de estados como Novo México aguardam dados do Texas para que possam estudar amplamente a decomposição em climas desérticos.

Geralmente, quando o centro aceita um corpo, o mesmo é colocado em um refrigerador (similar ao encontrado em necrotério). O cadáver é identificado com um número e colocado em uma localização específica no terreno. A localização de cada corpo é cuidadosamente mapeada. Os estudantes aprendem a manter uma seqüência de evidências quando trabalham com pessoas reais. Em uma investigação criminal, é fundamental que quem vai lidar com o corpo registre a manipulação do mesmo. Desta maneira, nenhuma questão legal poderá ser levantada quanto à integridade das provas ou possíveis disparidades sob sua custódia.

Mais um cadáver morto do local... (Cadáver morto? Rs)

Os corpos se decompõe durante muito tempo. Depois os estudantes praticam exercícios relacionados à localização, coleta e remoção de restos mortais da área. Os restos são levados ao laboratório e depois são analisados. Quando a análise é finalizada, o esqueleto pode ser devolvido à família do falecido para o funeral, caso este seja o pedido da família. Caso contrário, é provável que permaneça na coleção de esqueletos do departamento. A Universidade de T-Knoxville ostenta uma coleção de restos mortais de mais de 700 pessoas.

As fazendas de corpos podem proteger ou não os corpos em uma espécie de gaiola. Esta medida evita que os coiotes no Texas dilacerem as partes do cadáver. No centro da Carolina Ocidental, cercas de proteção são suficientes. Fazendas de corpos permitem que os cientistas estudem o processo natural de apodrecimento do corpo humano e como um corpo em decomposição afeta o mundo ao seu redor. Por exemplo, toda a cadeia de insetos aumenta ou diminui na presença de um cadáver. Um corpo em decomposição irá afetar a vegetação ao redor ao matar a flora do local devido a enzimas digestivas.

Antropólogos forenses podem determinar a idade, o sexo, a raça e o tipo de físico de uma pessoa olhando os ossos do cadáver. Não há, normalmente, diferenças suficientes entre gêneros em esqueletos de pré-adolescentes quando se busca identificar o sexo de uma criança. A forma mais fácil de detectar o gênero em um esqueleto adulto é simplesmente olhar para o tamanho dos ossos - em homens, os ossos e os ligamentos dos músculos são normalmente maiores. Existem muitas diferenças no osso púbico, sendo o mais óbvio deles o tamanho da cavidade pélvica (espaço interno do osso púbico). A cavidade é maior nas mulheres para ajudá-las no processo do parto.


...
O esqueleto também oferece pistas que facilitam a identificação do sexo. O homem costuma ter a testa inclinada para trás, enquanto a de mulheres tende a ser mais arredondada. O queixo feminino normalmente é mais afilado, enquanto que o masculino costuma ter um formato mais quadrado. 

Nem todos os ossos ajudam a estabelecer a idade dos restos mortais. Antropólogos forenses buscam determinados aspectos em crianças muito novas - se elas têm ou não dentes. Obviamente, isto não ajuda em casos de análises de crianças mais velhas. Ao contrário, outros aspectos devem ser verificados para identificar corpos mais velhos. As costelas podem ajudar a determinar a idade. Conforme envelhecemos, as extremidades da costela ficam mais desiguais e ásperas onde a cartilagem se liga ao esterno. Assim, quanto mais desigual ela for, mais velho é o corpo. Apesar das análises de antropologia forense, não há como determinar precisamente quantos anos a pessoa tem apenas por avaliação geral.

"To be or not to be. That's the question..."

Para determinar a raça do falecido, antropólogos forenses buscam classificar o cadáver em um dos três grupos abrangentes a seguir: africano, asiático ou europeu. Esta tarefa não é simples. A maioria das diferenças é encontrada no esqueleto. A distância entre os olhos ou o formato dos dentes ajuda a determinar a etnia, assim como aspectos genéticos mais específicos, como características humanas encontradas em certas regiões da Ásia que não são comuns a outros asiáticos. Existem atualmente mais diferenças dentro de cada grupo racial do que entre os povos de diferentes países (fonte: Ubelaker).


Quando a idade, o sexo e a etnia são identificados, estes dados - associados à medida dos ossos - podem ajudar a determinar a altura e o peso aproximados da pessoa antes da morte.



Aparentemente, essa é uma lenda japonesa.

Não há muito a explicar, tudo se explica no video abaixo. No Youtube, se você adicionar o número "666" depois da última barra, ele supostamente sofre uma transformação, e você será enviado a um canal secreto, chamado Username 666. Nesse canal, que seria amaldiçoado, teria um video macabro que toca sozinho e te impede de desligar seu computador. Lenda ou verdade? Faça o teste e descubra.

Antes do manual para você sonhar loucamente, vamos saber melhor o que é um sonho lúcido de acordo com nosso melhor amigo, o Wikipedia:

"Sonho lúcido - é o termo que refere-se à percepção consciente que temos de um determinado estado ou condição enquanto sonhamos, resultando em uma experiência da qual temos uma recordação muito clara ("lúcida") enítida, normalmente aparentando termos tido controle e capacidade direta sobre nossas ações e, algumas vezes, o próprio desenrolar do conteúdo dosonho."

Ou seja, um sonho lúcido, é aquele a qual você tem o total controle. Você pode voar, mudar o local, beijar a garota ou garoto que tanto sonho ( ou fazer até mais ), matar o Freddy e etc.

Quer se tornar um frequente sonhador lúcido? Aprenda!

Como se tornar um sonhador lúcido.

1 - Vá dormir uma ou duas horas mais cedo que de costume, ou apenas fique deitado, sem dormir. Uma alternativa consiste em pôr um despertador para soar cerca de duas horas antes que de costume, levantar-se quando ele tocar e voltar para a cama mais tarde para tirar uma soneca. Sonhos lúcidos tendem a ocorrer depois que as pessoas já tiveram a quantidade normal de sonho REM.

2 - Nas horas antes de deitar, pense com convicção e repetidamente: "Terei um sonho lúcido hoje à noite." O pensamento vai ajudá-lo a "preparar" seu cérebro para a lucidez.

3 - Selecione uma "dica" ou um "símbolo onírico" que seu cérebro reconhecerá quando aparecer em um sonho normal. Internalize a idéia de que, na presença do símbolo, você "saberá" que está sonhando. Por exemplo, decida que sempre que um objeto vermelho surgir em um sonho, seu cérebro irá se prender a ele e relembrará que aqui é um sonho.

4 - Esforce-se para tornar-se mais consciente de seus sonhos comuns. Mantenha um bloco de anotações perto de sua cama e, ao acordar, anote tudo o de que possa se lembrar. Faça anotações especiais sobre objetos que parecem surgir com freqüência e use-os como símbolos.

5 - No momento que tiver uma vaga noção de consciência em um sonho - como, por exemplo, pensar que "isso é estranho de mais para ser verdade"- focalize-a em vez de deixar que se afaste. Esse tipo de percepção é a porta de entrada para a lucidez. A maioria das pessoas a vivencia rapidamente durante sonos normais: o truque é agarrar-se ao pensamento e elevá-lo à consciência sem acordar completamente.

6 - Quando a lucidez se manifestar, relaxe. Não se agite nem tente alterar as imagens oníricas imediatamente. Apenas relaxe e aproveite o cenário. Uma vez que tenha se fixado ao pensamento de que está sonhando, descobrirá que a lucidez aflui. Parece com o despertar - exceto que, em vez de ficar sensoriamente consciente do mundo exterior, seu conhecimento é puramente conceitual. Você "sabe" que está na cama porque se lembra de ter ido se deitar, mas na verdade não sente a cama. As visões, os sons e as sensações que estava experimentando quando estava tendo um sonho comum permanecem inalterados - mas agora você sabe que eram alucinações.

7 - Teste o sonho. Às vezes, é muito difícil distinguir um sonho lúcido da vigília. Uma forma de testá-lo é tentar ligar qualquer tipo de aparelho elétrico - nos sonhos lúcidos, sempre há um atraso entre o ato de acionar o botão e o dispositivo começar a funcionar. E luzes elétricas sempre são muito fracas nos sonhos lúcidos.
8 - Lentamente, comece a controlar o sonho. Decida, por exemplo, mudar as condições climáticas, ou o papel de parede do cômodo em que você está. Tudo que precisa fazer é pensar "que o dia fique ensolarado", ou "que as paredes fiquem azuis". Se quiser evocar uma pessoa, pense em vê-la surgindo e depois se afaste do lugar em que deseja vê-la. Quando voltar, ela provavelmente estará lá. Se quiser voar, imagine-se se elevando suavemente - quando sentir que está caindo, não tente se "ajudar", apenas deixe que isso aconteça.

9 - Se sentir que está despertando e não quiser acordar, tente girar seu corpo no sonho em volta de um circulo - isso ajuda a manter as cenas oníricas.

10 - Nunca entre em pânico. Os sonhos lúcidos ocasionalmente produzem experiências desagradáveis, como a sensação de uma atmosfera pesada ou uma presença ameaçadora. E despertares falsos são comuns - você pensa que acordou completamente, mas percebe que não consegue se mexer. Isso acontece porque você ainda está sob o efeito da paralisia do sono. Lutar contra a sensação é inútil e pode fazer com que você sinta como se estivesse sufocando. Em vez isso, relaxe lembre-se de que está tendo um despertar falso e flutue de volta para seu mundo dos sonhos.



Muitos devem ter se impressionado (ou não) com o filme "O Exorcismo de Emily Rose" (2005) do diretor Scott Derrickson. Um filme de terror baseado numa história real capaz de causar calafrios. A história é bastante antiga e era contada e recontada, discutida e temida por jovens cristãos de anos atrás. Muitos JUC's já tremeram na base ao ouví-la.

Atenção, muitas das imagens desta matéria podem ser desagradáveis para pessoas sensíveis. 

Emily Rose foi em realidade uma jovem alemã chamada Anneliese Michel que desde seu nascimento em 21 de setembro de 1952, desfrutava de uma vida normal sendo educada religiosamente desde muito pequena. No entanto, sem advertência sua vida mudou de uma hora para outra quando em um dia do ano de 1968 começou a tremer e se deu conta de que não tinha controle sobre seu próprio corpo. Não conseguiu chamar a seus pais, Josef e Anna, nem a nenhuma de suas três irmãs. Um neurologista da Clínica Psiquiátrica de Wurzburg, Alemanha, a diagnosticou com o "grande mau" da epilepsia. Devido aos fortes ataques epilépticos e à depressão seguinte, Anneliese foi internada para tratamento no hospital. 

Anneliese Michel com 16 anos

Pouco depois de começar os ataques, Anneliese começou a ver imagens diabólicas durante suas orações diárias. Era outono de 1970, e enquanto os jovens desfrutavam das liberdades da época, Anneliese estava atormentada com a idéia de estar possuída, parecia não ter outra explicação às imagens que apareciam enquanto rezava. Como se não fosse o bastante, vozes começaram a perseguir a moça dizendo-lhe que ela ia "arder no fogo do inferno". Ela mencionou estes "demônios" aos médicos só uma vez, explicando que eles haviam começado a lhe dar estas ordens. Alguns médicos consideraram loucura, outros zombaram em silêncio e o restante se mostraram incapazes de ajudá-la; Anneliese perdeu as esperanças de que a medicina pudesse ajudá-la.


Anneliese era uma moça comum e sorridente

Começaram as buscas por ajuda de religiosos. No verão de 1973 seus pais visitaram diferentes pastores e padres solicitando um exorcismo. Seus pedidos foram recusados e recomendaram que Anneliese, agora com 20 anos, devia seguir com seu tratamento médico. A explicação dada é que o processo pelo qual a igreja comprovava uma possessão (Infestatio) era muito restrito, e até que todos os aspectos não estivesses explicados, o bispo não podia aprovar um exorcismo. Era requerido que alguns fatos já tivessem acontecidos como, por exemplo, aversão por objetos religiosos, falar em idiomas que a pessoa não conhecesse e poderes sobrenaturais.

Em 1974, após ter supervisionado Anneliese por algum tempo, o pastor Ernst Alt solicitou permissão para realizar um exorcismo ao Bispo de Wurzburg. A solicitação foi recusada e seguida de uma recomendação de que Anneliese devia receber um estilo de vida mais religioso com o propósito de que encontrasse a paz. Os ataques não diminuíram, senão que sua conduta se tornou bem mais errática. 


Anneliese com ataque epilético

Na casa de seus pais em Klingenberg, insultava, batia e mordia os outros membros da família. Recusava-se a comer porque os demônios proibiam-na. Dormia no piso gelado, comia aranhas, moscas e carvão, e tinha começado a beber sua própria urina. A vizinhança toda escutava Anneliese gritar por horas enquanto quebrava os crucifixos que encontrava pela frente, destruía pinturas com a imagem de Jesus. Até que iniciou a cometer atos de auto mutilação e a andar nua pela casa fazendo suas necessidades independente do lugar onde estivesse.

Anneliese amparada pelo pai

Depois de verificar "in loco" de que realmente algo muito estranho acontecia com a moça em setembro de 1975, o Bispo de Wurzburg, Josef Stangl, ordenou ao Padre Arnold Renz e ao Pastor Ernst Alt a praticar um "grande exorcismo" baseado no "Rituale Romanum" com Anneliese. Determinou que ela devia ser salva de vários demônios, incluindo Lúcifer, Judas Iscariotes, Nero, Caim, Hitler e Fleischmann, um curandeiro do Século XVI, e algumas outras almas atormentadas que se manifestavam através dela.


Anneliese ao lado da mãe

Entre setembro de 1975 até julho de 1976 praticaram uma ou duas sessões de exorcismo por semana, os ataques de Anneliese eram tão fortes às vezes que precisava ser segurada por três homens e inclusive tiveram que amarrá-la algumas vezes. Durante este tempo, Anneliese regressou a uma vida, até certo ponto, normal. Fez os exames finais da Academia de Pedagogia de Wurzburg e ia egularmente à igreja.


Sessão de exorcismo

Os ataques, no entanto, não pararam. De fato, paralisava-lhe o corpo e caía inconsciente pouco depois. O exorcismo continuou por muitos meses mais, sempre com as mesmas orações e esconjuros. Por várias semanas Anneliese recusou-se a comer e seus joelhos sangravam pelas 600 flexões que fazia obsessivamente durante a cada sessão. Foram feitas mais de 40 gravações durante o processo com o propósito de preservar os detalhes.

Sessão de exorcismo

O último dia do rito do exorcismo foi em 30 de junho de 1976, quando Anneliese já sofria de pneumonia, havia emagrecido bastante e estava com uma febre muito alta. Exausta e fisicamente incapacitada para fazer as flexões por sua própria conta, seus pais aparavam e ajudavam-na com os movimentos. A última coisa que Anneliese disse a seus exorcistas foi:

- "... por favor, roguem pelo meu perdão" e virando-se e recostando a cabeça no ombro da mãe disse: 

- "Mamãe estou com medo". Anna Michel fotografou a morte de sua filha no dia seguinte, era primeiro de julho de 1976 exatamente ao meio dia. O Pastor Ernst Alt informou às autoridades em Aschaffenburg e o Promotor geral começou uma investigação imediatamente. 


Anneliese na manhã do dia 01/07/1976

Pouco tempo depois que tomaram conhecimento destes fatais eventos o filme "The Exorcist" de William Friedkin estreou nos cinemas da Alemanha, levando uma onda de histeria paranormal que infectou todo o país. Psiquiatras em toda Europa reportaram um incremento de idéias obsessivas em seus pacientes.

Os promotores do caso levaram mais de dois anos para conseguir a acusação dos exorcistas de homicídio por negligência. O "Caso Klingenberg" devia ser decidido sobre duas perguntas: O que causou a morte de Anneliese Michel e quem era o responsável? 

De acordo à evidência forense, ela morreu de fome e os especialistas demandaram que se os acusados a tivessem forçado a comer uma semana antes de sua morte, Anneliese poderia ter sido salva. Uma irmã declarou que Anneliese não queria ir a uma instituição mental porque poderiam sedá-la e obrigá-la a comer. Os exorcistas trataram de provar a presença de demônios mostrando as gravações dos estranhos diálogos, quando demônios discutiam qual deles iria deixar o corpo de Anneliese primeiro. Um deles, que chamava a si mesmo de Hitler, falava com sotaque carregado (Hitler era austríaco). O fato é que nenhum dos presentes durante o exorcismo teve a mínima dúvida da autentica presença destes demônios. 

Os psiquiatras, que foram chamados a testemunhar, falaram da "Doctriniarire Induction". Eles disseram que os padres tinham dado a Anneliese o conteúdo de suas condutas psicóticas aceitando sua conduta como uma forma de possessão demoníaca. Também declararam que o desenvolvimento sexual instável de Anneliese junto a sua diagnosticada epilepsia tinha influenciado a psicose. 

O veredicto foi considerado, por muitos, menos rigoroso do que se esperava, os pais de Anneliese assim como os exorcistas foram considerados culpados de assassinato por negligência e de omissão de primeiros socorros. Foram sentenciados a seis meses de prisão que nunca cum,priram com liberdade condicional impetrada. O veredicto incluía a opinião da corte de que os acusados ao invés de propiciar o tratamento médico que a garota precisava, decidiram por práticas supersticiosas que agravou a já crítica condição de Anneliese. 

Uma comissão da Conferência Episcopal Alemã depois declarou que Anneliese Michel realmente não estava possuída, no entanto, isto não impediu aos crentes a continuar com a luta de Anneliese, já que muitos criam em sua possessão e que o corpo dela não encontrou paz inclusive após a morte. Seu cadáver foi exumado onze anos e meio depois de ser enterrada, só para confirmar que havia se descomposto e se estava sob condições normais. Na atualidade sua sepultura permanece como um lugar de peregrinação para rezar "o terço" por aqueles que acham que Anneliese Michel lutou valentemente contra o demônio. 




O túmulo de Anneliese

Depois de uma missa dominical, ao lado do padre Bob Meets, Anna, a mãe de Anneliese, fez recentemente uma de suas poucas e breves declarações a imprensa:

- "Não me arrependo do que fizemos, era o que tínhamos para combater aquele mal". 


O padre Bob e Anna, a mãe, hoje com 85 anos

Apesar de ser um bom filme, "O Exorcismo de Emily Rose" desvia-se da verdadeira história de Anneliese. O filme alemão Réquiem, de Hans-Christian Schmid, centra-se no verdadeiro calvário da sofrida moça.

Antes de críticas contumazes, melhor lembrar que os pais de Anneliese eram simples devotos, não fanáticos. Ninguém incide na gravidade do transtorno e na medicação, totalmente equivocada, e os médicos lavaram as mãos neste caso. 

O áudio do seguinte filme são fragmentos recuperados das fitas cassete com as gravações das sessões de exorcismo. Então não assista se for muito sensível.